sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

No jornalismo em Portugal não há Charlies

Pegando apenas no jornalismo desportivo, podemos perfeitamente ver que não há Charlies...

Não há liberdade de expressão.
Não há coerência jornalística.
Há medo.
Há incompetência.
Há censura.

Que diga José Diogo Quintela.
Que digam os muitos jornalistas que já foram agredidos nas antas.

Por isso ver jornalistas desportivos assumir "Je suis Charlie" é no mínimo ridículo.

Já agora deixo aqui uma excelente intervenção de Bruno Nogueira no Tubo de ensaio.

4 comentários:

  1. Se essas mentes deformadas dos jhiadistas quisessem fazer alguma coisa de válido era, nalguns pasquins da praça, deixar lá um saco bem carregado e depois avisar que ia fazer pum!
    Em vez de andarem a matar quem ainda tem tomates para falar e escrever sem censura!

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  2. Já ontem referi o mesmo....ouvir a patetada a grunhir "Je suis Charlie" é de uma hipocrisia gritante...

    Onde andavam estes patetas quando colegas deles eram constantemente agredidos na pocilga das Antas?
    Onde andavam os Octávios Lopes e Ruis Santos quando os corruptos ganhavam "cãopionatos" com quinhentinhos"
    Onde andavam estes cobardes quando o vereador Bexiga foi barbaramente atacado pelos Superladrões?


    Este rebanho de cobardes só pretendem mostrar alguma coragem quando, no fundo, não passam de uns cobardolas e vendidos

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  3. Caro "Vozes Encarnadas", das tuas cinco queixas contra a imprensa em Portugal, uma delas pôs-me os cabelos em pé ( pelo
    menos o que resta da minha cabeleira, pois a erosão, vulgo... calvïcie, infelizmente passou por mim e deixou marcas !) Hà mesmo liberdade de expressão em Portugal, sö que certos jornalistas, cobardemente e por interesses nunca confessados, não
    a utilizam, essa liberdade. No caso do José Diogo Quintela, cujo artigo n'a bola foi censurado, provocando a demissão dele e por
    solidariedade, a do Ricardo Araujo Pereira; os dois, mantinham uma polémica bastante acesa com o plagiador mst ( grande defensor " da viùva e do orfão " especialmente se estes forem azuis...) Foi da inteira responsabilidade da direcção d'a bola essa censura,talvez por influência mesmo do mst, que é, nesse jornal, o comensal de serviço para as hostes azuladas. Aqui a liberdade de expressão foi abafada não pelo governo, mas por um grupo de pessoas que querem agradar a Gregos e Troianos e depois espezinham os princïpios deontolögicos de um jornalismo honesto. Hà mais exemplos de censura em Portugal, e com pressões feitas pelo pröprio governo, mas, quanto a mim, prevalece a liberdade de imprensa, talvez a mais importante conquista de Abril/74 ! Ë preciso é haver coragem da parte dos jornalistas . De Paris, ( é verdade...) Feliz Ano Novo para ti e Saudações
    Benfiquistas.!

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    1. A pouca liberdade de imprensa é abafada pelos próprios jornalistas, ou pelo governo, ou pela porrada que levam.

      Um exemplo muito claro do governo foi a Manuela Moura Guedes, foi calada e até tratamento psicológico levou.
      São calados nas antas porque levam porrada e nada acontece a quem dá essa porrada.
      Ficam calados quando outros jornalistas são calados à força.
      Há coragem e até investigam e fazem grandes artigos, vem um editor e corta.

      Por isso por mim não há liberdade de imprensa, há sempre alguém que controla. Os jornalistas cá não se defendem e por isso não tem qualquer direito de afirmar que são "Charlies"

      Outro artigo que explica muito bem onde eu quero chegar: http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/joao_quadros/detalhe/nao_somos_todos_charlie.html

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