Os jogos que o Benfica tem realizado há algumas coisas que me deixam preocupado de uma certa forma:
O primeiro é o facto de nós não estarmos a conseguir circular a bola, fazer rolar a bola com passes curtos e rápidos. Os nossos ataques são muito directos e as perdas de bola são muitas. Os ataques serem directos por vezes não faz mal nenhum, até pelo contrario, mas também temos de ter a capacidade de controlar, circular a bola e fazer ataques pensados, mas principalmente controlar o jogo com a posse de bola. E é aqui que esta preocupação se eleva para um grau que me deixa muito apreensivo. Nós não conseguimos controlar o jogo com posse de bola, neste fim-de-semana este facto voltou acontecer. Depois de muito bem termos lutado para ganhar o jogo, deixamos de ter por completo a bola e isso origina faltas desnecessárias sofrimento desnecessário e um não controlo do jogo.
O segundo facto é a falta de pressão alta, em certas alturas, poucas, que até fazemos, mas não o fazemos numa forma continua. Deixamos o adversário muitas vezes com a bola, deixamos muitas vezes o adversário sair com a bola e mais uma vez este fim-de-semana isso notou-se, ficando na segunda parte com 50% de posse de bola para os dois lados. Acho que temos de melhorar este aspecto e recuperar a bola muito mais rapidamente não deixando o adversário se quer organizar ou pensar um ataque. E esta pressão tem de ser alta e agressiva, pois porque assim as faltas ficam no meio campo adversário. Aqui tem de haver forma física.
Estes dois aspectos são aqueles que mais me preocupam, outro que anda aqui a fazer me comichão é os falhanços de golo, que em dois jogos já devemos ter ai uns 7 ou 8 golos falhados e volto a repetir, não são oportunidades de golo, são golos falhados, tornando os jogos ainda mais difíceis.
Bem acredito que estes aspectos estão a ser trabalhados mas é necessário apresar esse trabalho.
Claro está está é a minha opinião relativamente ao que eu vejo a cada jogo.
O segundo facto é a falta de pressão alta, em certas alturas, poucas, que até fazemos, mas não o fazemos numa forma continua. Deixamos o adversário muitas vezes com a bola, deixamos muitas vezes o adversário sair com a bola e mais uma vez este fim-de-semana isso notou-se, ficando na segunda parte com 50% de posse de bola para os dois lados. Acho que temos de melhorar este aspecto e recuperar a bola muito mais rapidamente não deixando o adversário se quer organizar ou pensar um ataque. E esta pressão tem de ser alta e agressiva, pois porque assim as faltas ficam no meio campo adversário. Aqui tem de haver forma física.
Estes dois aspectos são aqueles que mais me preocupam, outro que anda aqui a fazer me comichão é os falhanços de golo, que em dois jogos já devemos ter ai uns 7 ou 8 golos falhados e volto a repetir, não são oportunidades de golo, são golos falhados, tornando os jogos ainda mais difíceis.
Bem acredito que estes aspectos estão a ser trabalhados mas é necessário apresar esse trabalho.
Claro está está é a minha opinião relativamente ao que eu vejo a cada jogo.
Eu também não tenho nada contra o jogo direto, aliás só tendo dois jogadores no miolo e olhando para os sectores onde temos mais qualidade, ataque e alas, faz todo o sentido praticarmos esse tipo de futebol, mas existem determinadas fases do jogo onde manter a posse de bola ajuda a dar alguma clarividencia ao nosso futebol, como por exemplo, quando as defesas adversárias após de 15 minutos de ataque avassalador começam a acertar nas marcações e começam a recuperar mais bolas e lançar mais contra ataques. Nessas alturas um bocado de contenção ajuda os nossos jogadores a pararem e tentarem decifrar o que é que mudou, por exemplo, o lateral esquerdo adversário tava a sentir-se à rasca para travar o Sálvio, passado uns minutos um dos médios defensivos decidiu cair mais naquela zona para o apoiar, dificultando os movimentos do Salvio, esse mesmo médio vai fazer-lhes falta noutra zona do terreno e é por aí que teremos que canalizar o nosso ataque, e assim em diante.
ResponderEliminarMuito bom exemplo, é mesmo isso.
EliminarMesmo quando estamos a ganhar, temos de saber gerir e não entregar a bola ao adversário, sabendo que o adversário ao estar a perder vai subir abrindo espaço. Controlando a bola conseguimos além de acalmar o jogo e fazer o nosso ritmo, aproveitar melhor esses mesmo espaços.
Quando ao problema da forma física, acho que grande parte deve-se àquela estupida paragem de 3 semanas sem competir, quer dizer, após os campeonatos começarem para-se 3 semanas, só mesmo em Portugal...
ResponderEliminarAs oportunidades de golo falhadas são mais uma questão de ansiedade do que falta de jeito, ansiedade essa que só será ultrapassada quando a nossa equipa conseguir ter estabilidade emocional (novo significado para 'tranquilidade'). Essa mesma ansiedade provém da pressão que os nossos jogadores carregam nos ombros, pressão colocada pelos adeptos, que reclamam por resultados desportivos em tempos de eleições à direção e treinador, pressão da comunicação social, que é muito célere a apontar a erros dos nossos jogadores e rapidamente encher as suas capas com substitutos para os mesmos, e claro, pressão dos árbitros, que estão sempre à espera para no mínimo deslize arranjarem uma maneira de os prejudicarem em campo, resumindo, hoje em dia, todo o talento é pouco para se conseguir ter sucesso com o manto sagrado vestido.
Em relação à paragem, concordo que é uma estupidez enorme e vai voltar a parar.... Mas já antes não estávamos a fazer pressão alta, acredito que é devido ainda a uma adaptação que se teve de fazer com a saída dos 2 jogadores e sim ai o número de jogos que tiveram juntos entra na equação.
EliminarEm relação à pressão, concordo com tudo, mas ai a nossa direção devia saber defender a equipa dessas mesmas pressões e isso não é de agora. Falta alguém a defender a equipa na praça publica, nem JJ, nem Vieira fazem isso, por exemplo um papel que podia ser de Rui Costa.
Percebo o que dizes, embora não concorde a 100%, julgo que existe alguma circulação de bola, embora se perceba que em virtude da perda do meio campo, haja uma aposta num, futebol mais pelas alas e menos através de entradas em tabelas como acontecia por exemplo quando fomos campeões.
ResponderEliminarOs jogadores são outros e há que perceber que o novo meio campo precisa do seu tempo e de jogos para ser aperfeiçoado e Jorge Jesus tem muitos defeitos, mas nesta matéria julgo que tem de se lhe dar mérito, não se escondeu naas dificuldades, tomou opções e a verdade é que els começam a perceber-se, Enzo vai ganhando confiança e qualidadena sua nova posição, Melgarejo já deixxou de ser caso e muita gente se calou e a verdade é qe mesmo coma necessidade de JJ ter de refazer a equipa perante tanta contrariedade, estamos na luta.
Vem aí o Barça e obviamente com Javi e Witsel seria complicado parar o meio campo deles, mais agora, quando a equipa ainda se vai adaptando a um novo processo de jogo, mas jogasse quem jogasse, a dificulade perante este poderoso opositor seria sempre imensa, sinceramente, para mim, embora sempre esperançado num bom desempenho do Benfica, quero desfrutar deste jogo, estando sempre mais nervoso nos jogos da nossa Liga, poque esses sim é que temos de ganhar.
Amanhã vamos ter perante nós a equipa que melhor circula a bola quer para atacar quer para desgastar o adversário.
ResponderEliminarE embora me irrite solenemente quando eles começam a trocar a bola para trás e para a frente sem nenhum objectivo aparente, a verdade é que eles com isso desgastam física e psicologicamente os seus adversários.
Quanto à falta de pressão alta penso que neste momento não temos jogadores com perfil para o fazerem. Quer Gaitan, Cardozo ou Sálvio não são jogadores que tenham muita expressão em termos defensivos e se juntarmos a isso o facto do meio campo ter sido alterado penso que de momento não será má ideia defendermos um pouco mais atrás e assim podermos sair em velocidade quando recuperamos a bola.
Citas bem o tempo em que fomos campeões como bom exemplo da pressão alta, mas nessa altura havia um Ramires que era fundamental para essa pressão, um Javi que com a ajuda de Ramires se sentia mais à vontade para estar mais subido e cortar logo à nascença os lances de ataque dos adversários e do lado esquerdo um Di Maria e Coentrão muito rápidos e embora o primeiro não fosse um grande adepto da defesa lá ia dando uma mãozinha ao Coentrão com a sua velocidade... outros tempos...