"Fui sempre um alvo a abater e é simples: porque sou alentejano. Estive detido uma noite, numa cela, e não sei por quê. Matei alguém? Não. Sempre me ensinaram, desde pequeno, a ser uma pessoa honesta. Falam-me em corrupção, mas nunca alinhei nisto. Estou um bocado mais aliviado, mas não é fácil digerir tudo isto. Não tenho medo de ninguém, nunca tive. Não sou nenhum coitadinho e quem cala, consente", afirmou o antigo juiz, que foi um dos convidados do programa "A Máxima dos Máximos", da Benfica TV.
"Se tivesse recebido algumas coisas, um Dragão de Ouro, não estaria na situação que estou",
"Ouvi falar em viagens e em outras coisas. Se é verdade ou não, não sei".
O antigo juiz eborense também recordou detalhes do famoso jantar num restaurante de Matosinhos, no final de um FC Porto-E. Amadora. "Segui o Reinaldo Teles até a marisqueira e fiquei surpreso quando ele sentou-se na mesa. Fiquei constrangido, mas fiquei mais tranquilo ao ver que lá estavam o António Garrido e outro árbitro. Depois apareceram o Pinto da Costa e a sua companheira [Carolina Salgado], que ficaram numa mesa ao lado. No final quis pagar a contar, mas disseram-me que já estava paga. Talvez tenha sido o Reinaldo Teles ou o Pinto da Costa. Não sei".
Sobre a importância e o papel de António Garrido na relação do FC Porto com os árbitros, Jacinto Paixão disse não ter dados concretos. "Não sei qual é o peso dele. Comigo ele nunca falou nada, mas sei que acompanhava os jogos do FC Porto. Não sei qual é o clube dele e não estou preocupado com isto. Uma coisa eu sei: ele é sogro do Olegário Benquerença".
in Record
Claro que essa resposta é fácil estamos em Portugal, o tribunal onde decorreu foi no Porto.
Jacinto Paixão fala de coisas que nada são novas, nada me surpreende, a não ser a ultimá declaração sobre o António Garrido ser sogro de Olegário Benquerença, então este para lixar o Benfica nem fruta recebe, é mesmo uma coisa familiar.
Sem comentários:
Enviar um comentário