Entrevista do “Sr.” Olegário Benquerença deu ao Record

Fica aqui a minha “análise” a entrevista do “Sr.” Olegário Benquerença deu ao Record.

O árbitro de futebol Olegário Benquerença admitiu este sábado desconforto nas "últimas duas semanas",(Quando recebeu a fruta, não sentiu desconforto?) apontando a coragem (Coragem! Coragem era ter recusado a fruta, isso sim é coragem), a autoestima e a consciência tranquila (tantos anos a ganhar fruta, que já é normal. É o acreditar na mentira) como receitas para superar fases como estas. (pois, imagino o valor dessas receitas)

"Não deve ser fácil levar com duas semanas como eu tenho levado(só?). De todo o lado, ligo a rádio, ligo a televisão e vejo um jornal, não há só coisas boas (bem, as boas ele já recebeu e devem ter sido muitas, e claro ainda deve ir receber mais), nem há só coisas más", advertiu o juiz de Leiria, durante o 9.º Encontro Nacional do Árbitro Jovem (como é que este Sr. está num encontro de jovens? Para dar o mau exemplo? “..então agora temos o Olegário Benquerença e vamos tomar o exemplo dele como não apitar…”), em Rio Maior.

Benquerença, muito criticado pela arbitragem do Vitória de Guimarães-Benfica, assumiu que poderá servir de exemplo os 60 árbitros jovens (aí está um mau exemplo, claro), que participam nesta iniciativa da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).

"Não tenho dúvidas de que todos vocês gostariam de ser atacados como eu (claro, aqueles que estão a pensar: “vim para árbitro para ficar rico”) e os outros colegas somos. Se pudessem não ser, ótimo, mas porque significa que chegaram a um patamar, ao patamar mediático" (ao patamar do Sr. Pinto da Costa, ao patamar onde se recebe muita fruta), acrescentou.

Protagonista da comunicação intitulada sobre "Um testemunho para o futuro" (para o futuro? Espero bem que não, se não o futebol acaba dentro de pouco tempo), Benquerença deixou vários conselhos aos jovens (que conselhos, a onde ir buscar a fruta, como não ser apanhado?), entre os 14 e os 18 anos, entre os quais a resistência mental ao stress.

"Só os fortes sobrevivem, porque se nós não fôssemos fortes, trucidavam-nos com toda a facilidade (não é por ser forte, é mesmo porque a máfia está muito bem instaurada, mas isso vai acabar e aí é que têm de ser fortes, pois a vida na prisão não é fácil). Se não fossemos capazes de aguentar, fazíamos o que faz o comum dos mortais que era virarmo-nos e desatarmos à bofetada (bem isso é que ele merecia… mas era mesmo estaladas, daquelas humilhantes). Temos de ter a capacidade e a força de espírito para resistir", sublinhou.

Benquerença avisou ainda os "aprendizes" que este stress "começa (quando se recebe a fruta) com a nomeação e acaba após o jogo, desde que corra normalmente, porque se não correr nunca mais acaba, há jogos que se perpetuam".

"Esta capacidade só está ao alcance de meia dúzia de predestinados (claro, o Pinto da Costa sabe escolher), porque 90 por cento de quem nos critica se algum dia lhe pusessem um apito na boca borravam-se todos (claro, principalmente se não fossem os “predestinados”), a começar por um senhor que eu não digo o nome, mas tem o cabelo encaracolado", explicou.

Na fase de perguntas da assistência, dois árbitros jovens questionaram o árbitro sobre a sua maneira de encarar as "últimas duas semanas".

"Tenho duas opções. Uma é ouvi-los, fazer-lhes a vontade e pensar que sou o pior árbitro do Mundo (bem, se fizesses isso, até eu te aplaudia e de pé), a outra é não olhar para a árvore e olhar para a floresta" (claro, e na floresta o que há? Muita fruta), referiu o árbitro leiriense, assegurando que ter apitado no Mundial'2010 foi a concretização de um sonho.

Já o presidente da APAF assumiu "um certo desconforto no seio dos árbitros" (claro, estão a ver o ganha-pão a ser ameaçado, é normal…), devido à avaliação feita pelo presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira, por serem desconhecidos previamente os "timings" desta intervenção.

"Era preferível que tivesse sido definido no início da época (claro, para terem cuidado, que assim na jornada anterior da conferência de impressa não erravam nada), antes da competição, a forma de comunicação da CA com a opinião pública e os clubes em si. Se isso tivesse acontecido, hoje era pacífico. Não sendo assim, dá origem a comentário que não são bons (claro ficam ameaçados, e depois com mais medo de ir buscar fruta, mas isso não os faz para porque mesmo quando são apanhados nada acontece) e criam instabilidade no setor e alguma perturbação nos próprios árbitros", vincou.

Também em Rio Maior, Vítor Pereira, questionado pela Agência Lusa, escusou-se a abordar outro assunto que não o encontro de árbitros jovens.

Fonte:
Record