Aimar é simplesmente um jogador e uma pessoa do outro mundo. Já não há jogadores assim. A entrevista ao Mais Futebol é simplesmente GENIAL, como o seu futebol.
Em janeiro de 2013 esteve muito perto de sair do Benfica. Acabou por ficar, mas jogou poucas vezes. Arrependeu-se ou foi a melhor opção?
«Ficar num clube como o Benfica é sempre a melhor opção. A não ser que sintas já não ter condições para representar um clube tão grande. Nesse momento decidi ficar mais uns meses e cumprir o meu contrato até ao fim, para tentar ajudar no que fosse possível as pessoas que sempre me trataram bem. Sim, ficar no Benfica com toda aquela gente maravilhosa foi o melhor, mesmo não jogando».
Mas não estava acostumado a ficar tantas vezes no banco. Como lidou com esse estatuto de suplente?
«Tinha de entender isso. Os treinadores não querem perder e apostam nos que lhe dão mais garantias. Eu não estava bem e tenho de admiti-lo. Passei os primeiros seis meses da época com muitas lesões, joguei poucas vezes e estava longe do meu máximo nesses últimos meses. É compreensível que não tenha jogado mais vezes».
Gostou de trabalhar com Jorge Jesus?
«Aprendi muito com ele. Não é uma pessoa difícil. É uma pessoa apaixonado pelo seu trabalho. Ama o futebol e o que faz. Não tive uma relação difícil com ele».
Mesmo com esta tentativa desesperada de ouvir falar mal do Benfica e do Jorge Jesus, Aimar respondeu com amor e muita inteligencia. Classe, mesmo muita classe.
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